28/02/2008

"Para se ser ateu tem de se estar preparado para morrer todos os dias."


Escreve-se e vai-se escrevendo sem intensões de que tudo faça algum sentido para ti. O que é que certas frases te fazem sentir?

Depois o meu pensamento anda muito rápido e confuso, e agradeço-te a ti por me ajudares. Quando te for solicitar novamente só espero que não te importes de tomar um banho.

Um dia vais ser abandonado... E não te sei dizer onde e com quem, ainda é muito cedo.

Estás nervoso e tenso, e ao mesmo tempo estás como uma puta bêbeda.

Queres revolucionar comigo? Sim, claro... Aliaste comigo à loucura, e ao mundo mole como papas, com cortinados de cobras que ora se vão encolhendo ora se vão esticando. Gostas de ler pedaços de suicídio, e pedaços de sexo selvagem. Conheceste a mulher nojenta joelhos e sabes o que é o dadaísmo. Ficaste a saber que o amor sabe a mel, e não a chocolate como todos dizem. Cresces e amarrotaste porque vives num universo de filmes e livros para ler, de papéis que por vezes se elevam mais que tu, porque tu estás cheio de cefaleias de inutilidade, de canetas de insanidade mental. No fundo ficaste a saber que não existe morte nem vida, existe um todo que não tem nome como tu... Tu tens nomes, e vergonha, tens ninharias e saúde, tens homossexuais a fumar e comboios a passar, tens uma cama individual com uma estrutura estranha e alta de mais para mim e viste que a filmagem foi apagada...Conheces dois órgãos, quando tu não és um órgão e sim um organismo, um universo, um sistema de despejo malfadado.

"Agora vamos às atrocidades(...)"

Nem o arfar nem as paredes vaginais arranhadas de vergonha nem os dedos do homem imundo nem o sangue e os soluços

Aquelas sabrinas brancas percorrem sempre o mesmo percurso.



25/02/2008

A Receita

"É simples prima... Repara: Só tens de pegar na droga basta tirares um "picasito" aproveitas o filtro do cigarro para não queimares os dedos, colas com saliva o "pica" ao filtro, e derretes devagarinho com jeitinho que é para não fumares aí uns pedregulhos, que isso dá moca com muita força mas depois passa-te que é um instante! O truque é ter a sopinha bem feita! Tens de misturar bem com o tabaco tira as folhinhas grandes de mais que aparecerem do cigarro... O lençol de arroz, isso vá...'tás a ver como tens jeitinho... É de família! ói! Rápido não deixes cair isso, que um bom drogado é um drogado poupadinho! Filtrinho a postos? Fizeste muito aberto pá! Pronto, mete a unha para ajudar a entalar bem isso...pronto! Gira lá isso que eu sou mais velho!"

"Mas isso é uma vergonha! Eu ligava logo à polícia ou para o SOS Vítima! Mas queres que vá aí? mas oh mulher eu fico preocupada a noite toda, larga-o, deixa-o a pagar a renda sozinho caraças! Tu não podes deixar que ele te faça isso! Onde é que anda o teu filho? Não admira... nem eu te quero ver com um olho negro...um marido assim? Não podes admitir isso..."

24/02/2008

Inútil

É como espancarem o teu cão à tua frente.

19/02/2008

Mansão

Sai da banheira, salpica o chão porque não existem toalhas; nem para se secar existem toalhas à disposição.
Vai para a varanda da grande casa de banho secar-se ao sol.
De corpo peludo e desidratado fuma um cigarro de mentol à varanda enquanto seca, mostrando-se a uma das ruas principais de Roma... totalmente nua...observa as motas a passar .
Para além dos cigarros horríveis de mentol, só existe à disposição um frasco.
Espalha então o óleo de amêndoas doces pelo corpo.
Lambe agora o espelho como se o estivesse a fazer no membro dele...

18/02/2008

Conheces esta com certeza...

Jesus uma vez disse:

“Se te baterem na face direita, oferece a esquerda”.

17/02/2008

Ferro

Encontro-me no melhor lugar
Num banco de estação de comboios
Entregue a mais uns pensamentos misturados
Como palavras soltas num saco de veludo
Encontro-me no melhor lugar
Neste mundo sou livre de escrever o que quiser
Tremo de frio, mas este é sem dúvida o melhor lugar do mundo
Ouço carros que deslizam em poças
Porque hoje chove a cântaros
E o frio deste banco arrefece-me por dentro
arrefece a dôr que tenho na perna esquerda
Já não há nada a acrescentar num mundo que fuma
Que negros são estes que têem tanto a dizer num mundo com pulmões podres prestes a assassinar-lhes a eles e a mim por vingança
Os olhos pesam-me, a barriga dói...não tanto quanto a perna
Mas este continua a ser sem dúvida o melhor lugar
Em que o tempo já não importa
Importam sim as estações terminais como Sintra
Importam as duas pessoas que amavelmente me pedem para esclarecer dúvidas acerca disso
Merecem então pessoas como estas serem assassinadas?
São pessoas que reparam na minha presença enquanto ocupante de um lugar no mundo como mulher, e por isso já sou levada a sério, porque confiaram nas minhas afirmações
Posso então dizer que sou uma mulher ("minha senhora, sabe me dizer(...)") com frio no traseiro que aceita dores, e frio na ponta dos dedos, mas que não se aceita por vezes, que não aceita a invisiblidade de multidões, prestes a serem assacinados por medo de se dirigirem uns aos outros.
Este é o melhor lugar, faz frio no traseiro, mas continua a ser o melhor lugar.

15/02/2008

Sapatos Pretos

Arrasta-te mulher miserável

Arrasta-te de joelhos

Faz-me sofrer a mim
E ao riso do mundo

Puta sofredora

Faz sexo com o sacrifício

Não rezas nunca rezaste
Tejoleira absurda

Amo-te mulher miserável louca Sã

Rodapé de nojo

Corpo

Experiência de lugar

12/02/2008

Bloco

Ninguém nota, ninguém repara. Ninguém vê ninguém. Ninguém tem olhos atentos e os ouvidos despertos. Ninguém ama.

Ele, individual, único, sozinho, à parte, diferente dos corpos alinhados um a um de milhares de filas de estátuas humanas a respirar, diferente daquela multidão de cegos, de surdos...Ele...procura. Ele está perdido. Ele está calado porém com vómitos de socorros sem fim dentro de si.

Não existem mais forças, nem saídas. Não há vida... O que se entende por vida é O Vazio. Não existe vontade... Nem boa, nem má.

Ele é um ser pensante, errante, move-se para o nada... Espera encontrar a meta.

São estátuas que respiram que se aglomeram com força umas contra as outras. Os corpos estão com medo, e não sobra espaço nem para uma agulha entre eles. São caras sem expressão. Ninguém anda, estão vazios até às entranhas. São tristes porém não sabem que o são, são tristes porque são vazios. Estão aterrorizados, por isso não se afastam... Estão quase colados esses corpos ocos. Ninguém se olha...Falta coragem, mas nem isso eles sabem o que é. Ninguém se toca...só estão juntos por medo, mas ninguém se toca.

Ele cheira mal, cheira a um suor intenso de cansaço sem fim. Um grito...Conseguiu vomitar! Ele não percebe porque é que é o único a vomitar... Nem mais uma excressão senão a sua que é de socorro.

Os corpos juntam-se sem se tocarem nunca... Juntam-se como formigas num carreiro, mas não se movem.

Ele pede para montar a serpente. Ele quer ouvir o "grito da borbuleta". ele desiste de forçar passagem entre os corpos cegos e surdos. Ele vomita uma dôr aguda num grito estridente.

Milhares de pés esmagam-lhe agora os ossos.
"O grito da borbuleta"...ele ouviu "O grito da borbuleta".

Ninguém montará a serpente.

11/02/2008

10/02/2008

Cuidar

Existem outras palavras para definirem isto,
mas eu não lhes reconheço valor suficiente para servirem a isto.
Não é como com 'Romeu e Julieta' nem como com Othello, só Desdémona se aproxima um pouco mais disto...
O Romeu morre pela Julieta, e a Julieta pelo Romeu.
Othello é envenenado de ciúme até matar quem mais ama.
Desdémona ama causas e valores, ama valentias e feitos heróicos, ama carácter e preserverança...
E assim isto é amar os teus feitos a tua valentia...

Mas esta manhã acordei com uma imagem na cabeça, e assim penetraste-me mais uma vez, mas não como te lembras. Desta vez perfuraste-me com os olhos, através do teu olhar na imagem que estava na minha cabeça, e eu estremeci.
"É algo que não se consegue controlar.": Isto.

Isto é também o meu respirar rápido irregular enquanto te lembrava esta manhã.

Sentir saudade...
Sou muito portuguesa, assim uma alfacinha,
que sente a saudade de maneira diferente.
Saber viver com a saudade é bonito.
Sentir saudade dá prazer...
Esta manhã estremeci de saudade também.

Ainda vão ser escritas as palavras mais belas,
os discursos mais bonitos,
Tiradas de prazer, que farão aqueles que se entregam estremecer.
Frases que farão chorar aqueles que acreditam que cuidar é amor.
Ainda te direi palavras da côr dos teus olhos, com sabor a mel, e assim...
Vou-te derramar no meu corpo...
Vou-te cantar sem dizer nada, vou-te cantar amor que não existe em todo o espaço real.

Acordei com vontade de me sentir 'a' mulher.
Acordei com vontade de te beber,
acordei com vontade de te servir,
de te cuidar (porque cuidar é amor),
de te perguntar,
de te dizer que isto é um Amo-te enorme.
O meu corpo quer guardar-te como alimento saudável para te cuidar.


09/02/2008

Instabilidade

Não me conheces? Natural, as pessoas levam anos a conhecerem-se.

E tu também não?
Mas tu devias conhecer-me
Afinal também não sabes quem sou
De quem foi a culpa?
Estiveste sempre quando não te chamei
Mas quando te chamo sem falar tu não ouves
Será que te esforças-te para saber como é?
Conheces a palavra estabilidade?
Eu não conheço
E agora queres que seja estável?
Desculpas?
Aonde está essa força toda?
Aonde está a tua grande coerencia?
Pareces uma criança, e ele quem é? O teu pai?
Arranja mais desculpas!
Protege mais
Inventa mais
Se tivesses mesmo as tuas invenções à tua frente...? Como seria?
Não fizeste tudo bem, cometeste grandes erros
Mas eu sou a única pessoa que não se pode queixar deles
Sou a única pessoa que não devia escrever estas palavras
Protegeste-me tanto...e agora? não sei o que é estar à mercê...
Uns vão e vêm com a maior rapidez
Mas os filhos ficam
Sou eu que vou estar de certeza no teu funeral
Fui eu que saí do teu ventre.

Cadela e gato

A dona do Risquinhas faleceu na semana passada, então decidimos acolher um gatinho de 3 meses cá para casa. Acontece que tenho uma cadela, muito mimada, caprixosa até... A reação dos dois não foi muito boa... O gato claro soprou de pêlo no ar, e a cadela ladrava feita parva. Pus o gatinho no meu quarto e fui com o cheiro do gato ter com a Nina à sala, a Nina claro, passou-se, pôs-se a ladrar, e eu ameaçei com o jornal, enfim, foi-se então meter debaixo do sofá. Passado uns minutos fui para o corredor com o Risquinhas ao colo, a cadela apareceu...ladrou...o Riscas com medo trepou pelo meu peito acima...Comecei a chorar...Tenho a marca da pata do Risquinhas na testa e um arranhão no pescoço...
Agora estão os dois na sala, o gato soprou mas a cadela já não ladra. Vamos lá ver...

Adoro animais, embora os gatos por vezes não tenham a melhor fama, mas é impossivel não gostar do Risquinhas (em breve mostro uma foto dele). Na minha opinião, a Nina precisa de saber partilhar o seu espaço com um amigo... Pronto! Agora iam-se matando...aiai

06/02/2008

muita MERDA

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São só copy pastes, mas acho que são suficientes para dares um espetáculo do $%!?*#!

São ou não são?








não...













Mas vai ser óptimo.

Amo-te


CTT (2)

Não me obrigues a gastar mais do que devo...
Não me obrigues a continuar cansar a minha cabeça a procura de definições para ti...
Não me obrigues a reutilizar um post de há uns sete meses atrás...
Por favor, não continues a obrigar-me a escrever textos sem sentido...
Não me obrigues a não dormir para não sonhar...
Não me obrigues a querer dormir o dia todo para sonhar...
Não me obrigues a acordar e perceber novamente que só te tenho a ti como minha companhia!
Sim tu, que para mim continuas a ser a mesma Puta de sempre e não a Saudade priviligiada pela Língua Portuguesa.

Bachelorette


i'm a fountain of blood in the shape of a girl you're the bird on the brim hypnotized by the whirl drink me make me feel real wet your beak in the stream game we're playing is life love is a two way dream leave me now return tonight the tide will show you the way if you forget my name you will go astray like a killer whale trapped in a bay i'm a path of cinders burning under your feet you're the one who walks me i'm your one way street i'm a whisper in water a secret for you to hear you are the one who grows distant when i beckon you near leave me now return tonight the tide will show you the way if you forget my name, you will go astray like a killer whale trapped in a bay i'm a tree that grows hearts one for each that you take you're the intruders hands i'm the branch that you break
Björk
Bolas de sabão: Só porque são bonitas e ficam sempre bem em qualquer situação. Ao escrever sobre elas o blog fica mais bonito e tudo! Dá um certo estilo ter bolas de sabão, e aqui não podiam faltar. E mais uma vez falo de mim, eu toda nua novamente (com o tal corpo de adolescente em início de puberdade) a brincar com bolas de sabão num estúdio de fotografia, e o book não ia sair nada porno porque eu quanto a bolas de sabão sou muito infantil! (Esqueci-me dos pedófilos!)
Eu, eu, eu só eu...CHEGA! Agora só vou falar de bolas de sabão... Não interessa mais nada! Quais conhecimentos, quais conteúdos, quais filmes da Audrey!? Agora só vejo bolas de sabão. São as bolas de sabão que todos gostam de apanhar! Eu quando era pequenina odiava que rebentassem as minhas bolas de sabão, que eu soprava do arquinho com muito cuidado... (E pronto lá estou eu outra vez a falar de mim!) Quem é que não gosta de bolas de sabão? Principalmente das grandes, mas para isso é preciso muito jeitinho com o arco (sim porque as bolas de sabão de que falo são aquelas feitas pelo aqrquinho daquele frasco que todos tivemos em pequenos.), ora uma bola de sabão enorme já é uma grande proeza, que eu por acaso consegui fazer várias vezes quando era pequenina! (Chega...Chega de "Eu"!)
Quando uma bola de sabão cai no chão deixa a marca de um circulo perfeito na maioria das vezes, uma circunfrência perfeita(mas só na maioria das vezes!).
Vou abrir então uma excepção e vou escrever mais um pouco sobre meu próprio corpo desproporcional a ser fotografado no meio de milhares de bolas de sabão, ou melhor! Vou criar uma personagem: Carolina! Muito gorda e morena, muito morena, hum...Nem muito gorda, nem magricela, mas mais proporcional que eu, com o cabelo liso preto até ao fundo das costas! Sim! Ela está agora, (imaginem...) a saltar no meio de milhares de bolas de sabão, e o fotografo está a fazer o trabalho da vida dele, graças às bolas de sabão...Não! Não existe fotografo nem nada dessas produções...
Está só a Carolina envolta em bolas de sabão, num infinito que ninguém pode alcansar, nem eu que lhe dei a vida.
A Carolina é a Carolina, mais livre que que tu, mais livre que qualquer ser. Ela é que nos pode dizer o que é a liberdade no seu todo... Que mais posso eu dizer? A Carolina, é a Carolina, e as bolas de sabão surgiram por estes lados por causa dos Cardigans, com o "lovefool"...
e...Inté!

05/02/2008

Funny Face

Será que existe tempo suficiente para recuperar o tanto que perdemos em tão pouco tempo.
Quero ver tudo de vez, quero conhecer tudo, porque perdi tanto, mas tanto...
Vou alastrar o meu mundo! Hoje descobri-me ainda mais imperialista, e este é um pouco do meu império... Ainda que tão pobre e tão básico!
Uma boa voz, uma boa aparência, hum... só falta uma boa postura! E o mais importante entre alguns outros aspectos que também estão a faltar, é cuidar destas ferrmentas com muita perícia e encher o conteúdo com tudo o que fomos perdendo e que vamos recuperar, e com tudo o que ainda temos tempo para encontrar. O tempo também se pode desperdiçar, ninguém o faria se não fosse assim, mas não podemos perder mais tempo: Tenho muito para ver esta noite, e vou ver tudo de uma rajada só! E no entanto o que tenho para ver é só um pedacinho daquilo que perdemos dentro dos nossos ideais, mas esse pedacinho torna-se tão grande quando parte dele nos é concedido por quem nos estima, e nos mima assim como somos: pequeninos. (Ok! ok! Não batam mais no ceguinho! Então... Falo por mim!)

She (2)

Tasca do Chico

04/02/2008

Bright eyes

Não vou responder, porque...porque....nada, não tenho de escrever o porquê das coisas, não tenho de escrever sobre o porquê... Os meus olhos, aqueles olhos de que eu falei, verdes esmeralda, tão verdes de tão vermelhos que estão, esses que descrevi em tempos, são os olhos que se fexam para eu poder viajar... voar, vou-me deixar voar sobre casas e casinhas, rios e riosinhos, mares, oceanos, hortas de cenouras, sobre as vacas, sobre o verde e verdinho, vejo aqui e ali pontinhos a deslocarem-se, deslocam-se devagarinho, e sei que são "pessoinhas" que se diminuiram a si mesmas por tua causa, só por tua causa! Os carrinhos pequeninos encolheram-se, as mansões passaram a ser casas, as casas ficaram casinhas, os rios quiseram despejar água aqui e ali, emprestaram-me alguma e também se quiseram diminuir...Tudo por tua causa!
Não tenho pressa, tenho muita calma... Quatro minutos e meio mais qualquer coisita, dão tempo para muita coisa... Deram-me tempo para isto e aquilo, para aquilo e para isto, deram-me tempo até para ver, observar, percorrer, só estou um pouco triste, porque não me deram tempo para pensar. Quero pensar.
Mesmo assim continuo a voar, devagarinho, como os pontinhos, e os meus olhos, aqueles olhos verdes passaram de um verde para um verdinho, e eu, continuo a ver os pontinhos, que são os carros que se encolheram devagarinho, muito devagarinho...Estou a olhar para baixo agora...
A garrafa com chichi, não a tiraste. Não estava com pressa, mas não podia ficar a voar este tempo todo, esperavas o quê? Que ficasse sentada, parada, lá naquele cubículo verde e azul? Beija-me...Isso beija-me mais um bocado... Mais um bocadinho, beija-me devagar... Devagarinho, assim, isso! Assim a abraçares-me com tanta força sou capaz de explodir em cenouras e vaquinhas. O olho...Isso...A face, os cabelos...Olha ficaste com um caracol de ouro na boca! Deixa-me tirar-to.
Agora podes falar meu amor, que eu não adormeço, estou a ouvir-te com tanta atenção. Olha o teu tecto é o céu, e as paredes já as derrubámos...Com tanta força... Quando queres és de uma brutalidade, e agora afastas-me o cabelo para trás da orelha com tanta suavidade... Os teus olhos derramam-se sempre como o mel a escorrer pelo pote... O pote? Fica peganhento, doce, brilhante ao sol, não existe diferença!
Eu rendo-me, já não consigo resistir, enquanto falas e me contas quantos pontos iguais se deslocam devagarinho por aí... Tantos pontos, que diminuiram, e se encolheram por ti, sem tu saberes. Não resisto quando me falas das casas, só penso no tamanho que elas tinham antes de ti.
Uma camisola preta no chão, outra camisola com um dragão desenhado no chão, umas calças de pijama azuis clarinhas no chão. Uma camisola fina de algodão branca, mais branca que tu, no chão, umas calças que apertam nos tornozelos, esverdeadas, no chão, não ficamos nus... Não queres ficar nu, eu também não.
Não me faças sentir ainda mais pequenina agora... É assim que tu fazes sentir as pessoas que agora são pontinhos pequeninos.
É assim, e não de outra maneira que eu precorro quilómetros ou milhas até ti, não existe agora outra forma de o fazer.
you don't...vou saltando...have to...de degrau...answer....em degrau...Esses o das escadas do prédiosinho onde vives agora. A voar novamente, vou-me deixar voar novamente sobre casas e casinhas, rios e riosinhos, mares, oceanos, hortas de cenouras, sobre as vacas, sobre o verde e verdinho, vejo aqui e ali pontinhos a deslocarem-se, deslocam-se devagarinho, e sei que são "pessoinhas" que se diminuiram a si mesmas por tua causa, só por tua causa! Os carrinhos pequeninos encolheram-se, as mansões passaram a ser casas, as casas ficaram casinhas, os rios quiseram despejar água aqui e ali, emprestaram-me alguma e também se quiseram aumentar porque estou a regressar... A luz ténue, as colunas num volume médio, a secretária desarrumada, e as lágrimas secaram para sempre.
Até já.

03/02/2008

SISTEMA

Estou a tirar a camisola, as calças, as cuecas e o sutien, ah e as meias!
O meu corpo nu, não é nenhuma beleza por aí além mas às vezes faz lenbrar um corpo de uma menina no começo da puberdade, e pessoalmente acho que isso tem uma certa piada até.

Corro pelo corredor de casa nua. Gosto de correr da casa de banho (fim do corredor) até a porta de entrada (início do corredor), isto vezes sem conta, corro de um lado pro outro, com as minhas maminhas pequeninas a saltarem, e o rabo também salta ligeiramente.
Riu-me às gargalhadas enquanto o faço. Não paro de correr sempre de um lado para o outro totalmente nua, e ainda por cima começo a gritar "MANIPULADOS!!! MARIONETAS!!! BURROS!!! FILHOS DA PUTAAAAAA!!!". Não parei ainda de correr, a minha cadela corre atrás de mim; e como cadela achei estranho que ela começasse a fazer como os cães fazem quando querem fornicar, na minha perna, tive que parar de correr e é então aqui que paro de rir: As lágrimas correm-me pela cara abaixo, mas choro em silêncio sem gemidos, nem respiração acelerada, as lágrimas rolam simplesmente.
Entro na casa de banho pego no batom e ali naquele espelho (como sempre admirei ver na televisão) escrevo, escrevo mesmo! Adoro escrever no espelho com batom, que tesão que é escrever assim "Estão mais mortos que eu!".
Pego na chave, mesmo sabendo que talvez não voltasse a casa, e desco até a rua, nas escadas ainda encontro umas velhas feias como judas a sairem do cabeleireiro; gemem de uma emoção qualquer que eu não sei qual é quando me vêm "nuinha da silva" a descer as escadas enquanto eu vou a cantar escada abaixo "garota o que e que eu faço pra ganhar seu coração, me diz o que é que faço vou até lamber sabão...": Eu sei que as crianças pequeninas que saem da escola primária perto da saida do meu prédio gostam dessa música! Furo entre elas, as crianças claro! Uns mais pequeninos que outros, mas todos a absorverem-me muito bem, eu sinto-me a ser sugada mas consigo sair finalmente do prédio! AH! Passo pelos frangos assados a correr, faço a curva e vou a correr para o parque. Os velhos logo à noite vão bater uma a pensar no meu rabo a abanar ligeiramente pelo jardim, é o que é certo!
Afinal... quem são vocês?



01/02/2008

Gaveta

Quando quis ir para a escola, disseram-lhe que as mulheres não tinham nada que aprender a não ser a trabalhar no campo. Mas que grande tristeza que era roubar os jornais dos patrões para perceber aquelas letras todas. Esses senhores que a amaram, foram um de cada vez, fizeram-na conhecer a saudade como ninguém, e depois o fado negro da saudade só me trás imagens dela, sentada no mesmo sítio de sempre, a olhar para o grande relógio de madeira à corda, à espera que a vida a adormecesse. O relógio já tinha parado há algum tempo, mas ela continuava a olhar para lá. Cansou-se de esperar a coitada. Que injustiça aquela de ficar sentada, dependente, durante anos a fio, esquecida pela morte que conhecia tão bem. Quem foi aquele que disse que a sua idade tão avançada era uma bela idade? Que beleza há num relógio parado? O senhor ouviu acaso alguém a gemer durante uma noite inteira? Gemia muito, gemia de dores no corpo todo, naquele coração que batia mais compassadamente que o meu... Batia