27/01/2008

Conhecer


"Mas o meu não é como uma ervilha como dizia no livro, é um altinho estranho.
O que é que acontece se eu lhe mexer... Sabe bem! Vou continuar, só espero que a minha mãe não entre agora... Oh mas com o enderdon também ela não vai perceber, basta fingir que estou a dormir.
Começa a ficar muito calor aqui debaixo. E se eu pensar nos beijinhos do Steve?
Será que é isto que se sente quando as pessoas fazem amor?
Se o buraquinho do Chichi é outro devia conseguir senti-lo ou não? Não sou normal definitivamente.
Em movimento circulares sabe melhor...Que calor! Que calor! ai...

Que foi isto?
"

O Grande Irmão


GUERRA É PAZ

LIBERDADE É ESCRAVIDÃO

IGNORÂNCIA É FORÇA
George orwel
Não é uma realidade tão impossivel quanto isso.

26/01/2008

Pinto os olhos de preto

Não vou conseguir escrever. Não consigo criar, não sei. Não faço. Não quero. Quero, muito, quero tanto, quero demasiado. Dói, está a doer, a tinta escorre, está a escorrer. Quero pedir para parar, não consigo, viola-me mais, derrota-me mais, arromba-me mais. Faz-me bem, faz-me muito bem. Foda-se estou farta, cansada, saturada, deixem-me ser assim, estou a evoluir, estou a crescer, ninguém me impede disso, ninguém me vai conseguir impedir de realizar, de criar, mas eu não estou a conseguir, não consigo criar nada. Deixem-me criar!!! Quero ler, não entra, não interiorizo, não quero. Quero, eu só quero, preciso, preciso tanto. Mata-me, derrota-me se quiseres, eu não sei, não sei, nunca soube. Sei todos os dias vou sabendo mais, vejo, percebo, enjoo, vomito vazio, sinto nojo do chão que piso. Amo o chão que piso, não quero comer, não quero comer isso, quero comer, tenho fome o dia todo tenho muita fome, mas não consigo, aguento, não vou mijar agora, vou, vou fumar um cigarro, que se foda. Não pode ser, tosse mais tosse, não posso. Tão caro! Não tenho. Quero, quero tanto ir, quero tanto voltar, não me quero lembrar porque me mata, mata-me devagarinho. Mas depois passa. a tinta escorre, o verde podre rodeado de vermelho com tinta a escorrer, pintura francesa a escorrer, tão bem desenhada que foi, é só o que sei fazer agora, escorre mais um pouco, não está a parar. O que é que vais dizer? não digas! não agradeço, não quero. Sofro. Morro agora, não foi desta, mais, mais um pouco, esfaqueia-me mais, mais, mais, mais, mais, maiiiiis!!! limpo a tinta, limpo o lápis preto dos meus olhos inchados, verdes como esmeraldas, verdes cada vez mais claros de tão vermelhos que estão, e que são e que vão ser, lábios secos, dizem cada palavra do que eu quero, do que não quero para ninguém ler, para ninguém saber, eu não quero escrever isto, não quero, não quero, apareceu do nada, não tenho culpa. Não tens culpa, leva-me para a tua cama, abraça-me com muita força, deixa-me sujar-te o ombro com esta tinta infinita.
Não consigo, concretizo. Não sou perfeita, mas trabalho muito para fazer bem. Não mostro sempre afecto, mas sinto tudo a dobrar. Não ataco, mas defendo-me como uma criança com medo. Sou feliz, porque sou amada. A pintura negra escorre sempre.

Introdução




Estamos no século XVIII, na casinha modesta do Rei. Somos uma comunidade, todos amigos, e adoramos festas, e banquetes. As nossas indumentarias são de pasmar, e cada vez mais, porque cada costureiro vai aperfeiçoando a técnica de surpreender o Rei, e nós também o queremos surpreender.
Se eu descrever o que cada dama, cada duque, enfim, o que cada um de nós veste ou aprende para o Rei isto não seria uma introdução.
Vivemos à base do superficial, e eu confesso que não me sinto enquadrada no meu tempo. A minha mãe faz questão que continue a vestir autênticas “esculturas” em forma de balão, e diz que se continuar poderei ser convidada até a mudar de quarto, para um idêntico ao do filho do Rei.
Bem, eu não tenciono continuar a escrever acerca do que interessa apenas nesta vida real, como a beleza das flores na primavera, como o tecido maravilhoso e suave que chegou directamente de França, Não! Aliás decidi começar a escrever algo para desenvolver, (às escondidas, claro!) as minhas potencialidades enquanto escritora, e para relatar a vida num todo sem divisões do que é permitido ver-se e do que não é.
Existe só mais uma amiga minha que tal como eu se sai bastante bem nos protocolos da corte, chama-se Carlota, e damos-nos muito bem até, penso que em ela posso confiar, não de todo, estamos todos na corte do Rei, um passo em falso e…bem, nem quero pensar.
Depois temos aqueles elementos nesta comunidade real que conseguem manter-se nos seus quartos reais, frequentam os banquetes e os bailes, mas ao mesmo tempo vão fazendo o que não está certo de maneira a que o Rei nunca venha a saber.
Vivemos num palco basicamente, ou seja, a nossa vida é planeada em função do Rei, e de tudo o que o agrade, eu muitas vezes tenho medo de perder a minha verdadeira identidade, mas penso que isso acontecerá aqueles que continuarem a jogar. Existem várias categorias de jogadores, cada um possui uma táctica, e um grupo bem pequenino recusa-se a aprender a jogar para agradar o Rei, uns poucos sem jogar agradam na mesma, e outros sem jogar são passados despercebidos e assim se vão mantendo na casa do Rei.

20/01/2008

Domingo


Amanhã eu vou acordar, porque penso em aprender. Vou dizer aos dias o que me faz querer gritar.
No mês que vem tudo vai melhorar, só mais alguns anos e o mundo vai mudar. Ainda temos tempo até tudo explodir... Quem sabe quanto vai durar? Não deixo nada para depois. Não deixo o tempo passar.Não deixo nada para semana que vem,porque a semana que vem pode nem chegar.
A partir de amanhã eu vou descobrir. Da próxima vez eu vou questionar-me. Na segunda eu começo a agir, é só mais duas horas para eu decidir.
E este mundo já faz muito tempo realmente...
O futuro? nem perguntes. O presente? O presente já passou.





13/01/2008

(...)O que sei...

...é que chegou ali a uma certa altura, os escritores gregos ficaram acessíveis ao ocidente, a antiguidade clássica estava mais palpável, leram as obras dos grandes homens da Grécia, filósofos e escritores do tempo de 'mil novecentos e troca a carqueja', e lá tentaram fazer teatro à antiga(...)

12/01/2008

Estou

...Ah e não me venhas com perfect pizzas, nem cheesecakes, nem doces do género, nem com passeios pela high street e pelas outras ruas todas(mesmo que sejam passeios nocturnos, mesmo que as ruas estejam desertas), nem com dvd's da Audrey Hepburn, nem outros dvd's, nem com o chá com leite, nem com a patanisca (mesmo que seja a mais engraçada!), nem com as lojas abertas, nem com o Chilly, nem com a mousaka, nem com o tango de laranja, nem com o dr.peppers, nem com a fanta, nem com a guiness, nem com as walkers, nem mesmo com o Vodkat nem com os caroxos com SIDA a tocarem nas latas, nem com o curry, nem com os franguinhos, nem com os doors, nem com as músicas mais giras repetidas, (mesmo que seja a armadilha), nem com os cisnes a deslizarem... Porque agora estou assim...deitada, cansada, nua...
Quero dormir.
Tu sabes que dou pulinhos como uma criança com cada uma daquelas coisas, mas agora estou assim como tu me queres e me vais querer sempre...
Estou assim como gostaria de estar 24 horas por dia.

09/01/2008

O coelho foi por ali < >

(...)Flew in from Miami Beach BOAC
Didn't get to bed last night
On the way the paper bag was on my knee
Man, I had a dreadful flight
I'm back in the USSR
You don't know how lucky you are, boy
Back in the USSR, yeah(...)

(...)Spinning on that dizzy edge
I kissed her face, I kissed her neck
And dreamed of all the different ways
I had to make her glow "Why are you so far away,"
she said"Why won't you ever know that I'm in love with you,That I'm in love with you?"(...)




Começo por te dizer do fundo do meu coração: Shugria!!! ou Chukria ou Wahtever!
Depois, faço uma patanisca, sem óleo claro, mas à portuguesa!
Depois ainda fico a pensar em como tudo isto vai resultar numa saga aliciante.

Eu amo-te?

sim!

E eu amo-te?

muito.