27/07/2010

For YOU

"Bem, as febres da noite, elas queimam uma mulher sem amor
mulher
Yeah, aquelas chamas vermelhas e quentes tentam empurrar o
antigo amor pro lado
Uma mulher solitária, ela é vítima do homem do seu homem, sim ela é Quando ele não consegue manter seu jeito próprio, Deus, ela tem que fazer o melhor que pode, sim! Uma mulher deixada sozinha, Deus, aquela garota solit´ria,

ela é.
Quando ele não consegue estimular o próprio caminho
dele, bom Deus,
Ela faz o melhor que ela pode, yeah!
Uma mulher solitária, Deus, que solitária garota"


Janis Joplin

28/03/2010

Por vezes considero-me pouco racional, demasiado emocional, perdida nos instintos.

26/03/2010

O meu guarda-chuva

Vou descendo a rua
Acendo um cigarro e atraveço uma ponte
Os pés estão doridos sobre os saltos altos
Caem gotas de chuva
Cheira a primavera
E eu só desejo encontrar-te no outro lado
Lisboa à noite tem muita magia
A noite torna as ruas mais bonitas
O tom amarelado das luzes dos cadeeiros
Os cheiros dos perfumes das pessoas mistura-se
O som das vozes, das cadeiras que se arrastam, e as músicas de fundo...
Ao fundo da rua ouço o fado da minha alegria forçada
Doem-me os pés
Não aguento mais
Amanhã quero sol
Amanhã quero andar sem destino
Não voltarei a atravessar a ponte novamente
Acendo mais um cigarro
Está na minha hora...

28/02/2010

Adoro a RTP memória a esta hora, e a super bock a borbulhar, sei que a minha voz vai aguentar.

25/01/2010

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Apetece-me apagar este blog.

23/01/2010

Bolas pretas no amarelo, azul e cinzento

Pus-me a beber vinho quente com mel e especiarias... (hum, que classe!)
O tema "casamento homosexual" entranhou-se nas bocas dos que me rodeiam... (e não só)
Vi plástico transparente transformar-se em neve... (Ilusão dramática?)
Percebo que os sonhos têm prazo até se tornarem realidade, se não se tornam...(si tranisforrmam?)
Qualquer das frases que escreveria à meses atrás não fariam o mesmo nexo! (e??)
Idealiza-se uma reprodução mesmo que ainda fora de um matrimónio! (Se rapaz: Artur! Se rapariga: Dulce!)
Algures um homem é mais pai que um pai biológico... (ou nem um nem outro!)
Com um pouco de imaginação se cria um estilo próprio! (num mundo onde estar na moda é não estar na moda actually...so...Whatever??)
E resumindo, qualquer coisa que se assmelhe a uma lisboa antiga sabe sempre bem, não é?

18/01/2010

Coração Mole

Existe um diário que me fez relembrar a razão de ter começado a escrever diários secretos aos nove anos. Adrian Mole, uma obra dos anos oitenta que um amigo meu me emprestou... Agradeço-lhe todo o prazer que voltei a sentir pela escrita… Coisa que desprezei durante uns meses, nem sei bem ainda porquê, só sei que precisava de uns tempos sem me pronunciar acerca de nada. Hoje muita coisa mudou. Peguei no meu primeiro diário, e ao contrário do que estava expectante, como das outras vezes que o relia, não comecei a rir… Chorei… Não de tristeza, não de alegria, mas talvez de um entre médio que ainda estou por decifrar ou designar. Hoje muita coisa mudou. Algures dentro de mim encontrei uma nova alma, uma nova essência… Pensei que tal se devesse ao sentimento de novo ano, mas não… A solidão ensinou-me a endireitar as costas, e nunca olhar para o chão. Aconteceu o normal, que acontece ao mundo inteiro, amadureci, contudo falo de outro mudança que não apenas o amadurecimento… Tem a ver com a realidade que observei durante um mês, e como é tão estranho pensar que quando comecei a escrever aquele diário aos nove anos, nem sonhasse que um dia iria passar por uma psicose, iria confundir a minha personalidade com nuances de outrem… Personagens, sonhos, pedradas… Ninguém teve culpa, apenas eu… Inevitavelmente teria de tocar nesta temática para encarar a mudança.
O striptese não se baseia apenas na introspecção constante, baseia-se mais ainda no resultado disso mesmo, e hoje encontrei-me capaz de voltar a escrever, as ideias que estavam completamente baralhadas na minha cabeça, depois de uma quase infinita guerra interior agora agrupam-se em ordem, e assim percebi que nada é infinito, temos poder sobre a mente, sobre o corpo, e sobre aquilo que queremos dizer. O meu medo era não me conseguir voltar a exprimir, ser mal interpretada… Gosto particularmente do poder que um bom livro pode ter sobre nós, não foi Adrian Mole que me fez voltar a escrever, mas sim o génio por detrás dessa personagem, inspiradora Sue Townsend. Agora Adrian já não é dela, é de milhars de leitores, mas principalmente meu. E os cheiros mudaram, a consistência da vida é outra… Continuo dorida, mas já não sinto medo.
Hoje tanta coisa que mudou…
“Separar o trigo do joio”