12/09/2008

A outra prespectiva

Só por hoje não vou tomar a minha dose de ti...
Estou cansada de chorar feridas que não se fecham nem se curam...
E esta abstinência um dia vai-se tornar em felicidade.
E não adianta procurares-me em outros timbres ou em outros risos... Eu estou aqui o tempo todo para ti, de coração nas mãos, mas nunca mais de corpo nu.
Desta vez já vesti a minha armadura, e mesmo que nada funcione, eu vou estar de pé, de queixo erguido. Depois conseguirás fazer-me rir como sempre, mas eu não vou ficar bem na tua mesa de cabeceira como antes. Estou a aproveitar cada segundo, antes que o meu quarto se torne novamente num palco de tragédia, ou comédia... Depende do ponto de vista!

Escolhi-me!

Isto para mim não é um jogo de orgulhos... É uma grande falta de respeito por memórias de cristal...

Continuarão a ser de cristal.

Adeus.