Representar a loucura

AAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAHHHHHHH!!!

Passou... Passou...

Bem vinda ao passado. Fundir o passado com o agora? Não. Que futuro? Esta sim é a pergunta do passado. Onde está o tempo? Tragam o tempo de volta por favor!
Piano a tocar para o futuro coisas do passado? Sim. Violino a tocar para um todo chamado tempo? PÁRA! Continua…
Façam o tempo voltar à calmaria das lezírias!
Despede-te do passado! NÃO!
O que escondem os olhos? Dói?
Faz o tempo voltar ao céu azul!

A moldura lisboeta

O meu olhar caminhou por sobre o rio de diferentes tonalidades oferecidas pelas nuvens. Caminhou mais um pouco até ao firmamento daquela tarde cinzenta, e é então no final do percurso que decidiu voltar por entre duas colunas de pedra, colunas essas que serviam como moldura da paisagem, onde o grande Fernando Pessoa escrevinhava devaneios opiários.
Caminha agora na simplicidade que é viver, e o rio Tejo é divino. A simplicidade das palavras que nunca são ocas servem para satisfazerem aqueles que não lêem em entrelinhas, e se deixam levar nesse rio a boiar, e no entanto quem são aqueles? São pessoas que se sentam para observar a moldura do rio formada por fortes colunas de pedra, mas quem viu as colunas pensou em molduras, em desenhos ou pinturas?
O grande Fernando Pessoa escrevia ali, partilhando tudo com líquidos e peixes.
Sabe muito bem.

Hey nonny nonny!!!

(...) Hey non nonny, nonny, hey nonny (...) since 2006

Ler-me para quê? Para chegar pela milésima vez à conclusão que mudei milhares de vezes? Existem coisas que como é óbvio não mudaram, mas a palavra "Eu" tem de sair do meu vocabulário.
Tantas contradições, tantas histórias, tantas afirmações convictas… Para quê?
A Pitty agora canta músicas de intervenção e eu… OPS!

Reaprendendo a caminhar e a voar.