26/03/2010

O meu guarda-chuva

Vou descendo a rua
Acendo um cigarro e atraveço uma ponte
Os pés estão doridos sobre os saltos altos
Caem gotas de chuva
Cheira a primavera
E eu só desejo encontrar-te no outro lado
Lisboa à noite tem muita magia
A noite torna as ruas mais bonitas
O tom amarelado das luzes dos cadeeiros
Os cheiros dos perfumes das pessoas mistura-se
O som das vozes, das cadeiras que se arrastam, e as músicas de fundo...
Ao fundo da rua ouço o fado da minha alegria forçada
Doem-me os pés
Não aguento mais
Amanhã quero sol
Amanhã quero andar sem destino
Não voltarei a atravessar a ponte novamente
Acendo mais um cigarro
Está na minha hora...

1 comentário:

Unknown disse...

Meu Deus! Me senti em Lisboa com um vestido preto e meias arrastão sob um cacaso preto de veludo! você realemte me trasnportou para outro universo. Que incrível. Parabéns pelo textos, escreves muito bem.
Também tenho um blog, o http://khatarsisencontros.blogspot.com/ e adoraria que fosse conhecê-lo. ele está cheio de poemas, crônicas, laços azuis, cores, ruas, cartas, véus, pulsões e colores. Se gostar, ficaria honrada em tê-la como minha seguidora. Eu já to aqui, seguindo teus passos, ou melhor, ruas letras!
Um beijos,
Bruna