22/12/2008

no 2º andar


Concretizar os teus mais íntimos desejos num mundo, em que somos nós que o vamos educando a pouco e pouco, torna-se quase surreal, imperceptível, incoerente, mas os corações agora batem... muito rápido por sinal.


Quando ela dança, o que lhe vai na alma, e que se transmite facilmente para todos aqueles movimentos, são desejos, vontades de se sentir amada, desejada... Mas mais que isso tudo, é a criança que agora está ali a dançar, aquela que sem saber porquê dizia que a música eram bocados de almas que nos enchiam o coração, e dançar era uma maneira de partilhar, de saborear a vida...


São coisas próprias da idade, foram sempre coisas próprias da idade, todos nós temos direitos a ter coisas próprias da idade até morrermos...


A água corre agora, quente, quase a ferver.

E não vamos parar... Amanhã quero acordar.

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