Quarto Minguante

Lua! Lua teimosa, lua cheia, lua nova!
Lua resplandecente, sem a vontade que se perdeu algures.
És lua? Eu sou!
Azul é o céu de manhã... Azul escuro para te contrastares à noitinha.
Viagem até à lua! Embarque esta noite marcado.

Love street

E viva "THE DOORS" (!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!)

Interrogações

Se o amor te atravessa o coração

Se não tenho lado para me virar ou encontrar

Foi a luz que te buscou?

Foi força que me levou?

Amor incondicional existe?

Amor! Amor! Amor!

Muita Merda

chove

As fontes de Hero

"O teatro deve ter por objectivo a criação da vida interior de uma peça e sua realização física no palco, em consonância com a questão fundamental e as ideias que deram origem à obra do dramaturgo.
O problema para a nossa arte e, consequentemente, para o nosso teatro, é conferir vida interior a uma peça e a suas personagens, expressando em termos físicos e dramáticos a essência e a ideia que impeliram o escritor ou o poeta a lhes dar uma forma."

in Manual do ator C.Stanislavsky

Poeta

Não me perguntes, porque nada sei
Da vida,
Nem do amor,
Nem de Deus,
Nem da morte.
Vivo,
Amo,
Acredito sem crer,
E morro, antecipadamente
Ressuscitado.
O resto são palavras
Que decorei
De tanto as ouvir.
E a palavra
É o orgulho do silêncio envergonhado.
Num tempo de ponteiros,agendado,
Sem nada perguntar,
Vê,
sem tempo, o que vês
Acontecer.
E na minha mudez
Aprende a adivinhar
O que de mim não possas entender.

Não existe melhor oração que a poesia.

lembranças

4 De Setembro de 2007

E é assim que te escrevo…
Como se faz quando não somos embrutecidos por “enternetes” e telemóveis.
Aparentemente é na primeira folha do caderno que me apareceu à frente, mas o que é facto é que, esta folhinha pertence ao meu ridículo diário, onde já tiveste o teu lugar prestigiado, para mais tarde recordar, mas acima de tudo com o intuito de tornares o meu diário menos ridículo.
(…)

Pura Representação

(...) o meu coração pede para soltar uma notinha ou outra de vez em quando, e a minha racionalidade pede para ajudar todos os que amo através da “puríssima Hero”.

Antagonismos

As coisas vão tomando o seu curso a pouco e pouco… E hoje é mais um dia em que decido adiantar algo que se alia a minha ansiedade em representar, a minha ansiedade que se deve a querer um palco neste momento.






P.S: Há que aplicar um “Segredo de estado” nestas vidas de "wanna be" artista!

Feliz, muito feliz!

well done!

"sight no more (...)"

Quero Falar
Voar
Escrever
Não tenho vagar…
Tenho?
O dinheiro do meu tio…
E quem será meu pai?
Sonhos
Hábitos
Para aparências
Sou! Sou! Sou!

Conclusão indiana de madrugada

Que tipo de poder de retórica me poderia levar a prescrever o futuro? Algo paranormal? Mas isso não existe... Somos aquilo que queremos ser e ponto final parágrafo neste tema certo? Ou errado? Não me respondo, porque nunca me respondi. Respeito-me assim, tal e qual como sou, como as pessoas que gostam realmente de mim, me vêem no dia-a-dia. Gosto do mundo que me rodeia, e procuro responder-lhe a ele e não a mim. Tudo teorias que nos levam a repensar a vida... Mas então tenho vindo a responder-me sempre que tento escrever algo bonito... Então passo a vida a contradizer-me! Não posso! Sem dúvida que não posso! Acabou-se a treta do "paradoxo com pernas"... Gosto muito mais de Mahatma Ghandi do que da Apologia de Sócrates.

O meu sono é precioso.

A esperança

"A ESPERANÇA

TEM PENAS

E EMPOLEIRA-SE NA ALMA

A CANTAR A MELODIA

MAS SEM DIZER AS PALAVRAS,

E O CANTO NUNCA PÁRA..."

Emily Dickson (1830 - 1886)

Flôr de liz

http://www.youtube.com/watch?v=bNYBYH3bZFI Adoro a letraaaaaa (!)

Intervenção inóportuna

Criança?! Acordei-te? Desculpa!
Já sei que as desculpas não se pedem, evitam-se... contudo, acordei-te! Eu juro, não era esta a minha intenção, quanto mais baralhar-te. Estás muito baralhada? Desculpa! OK EU JÁ SEI... VOU EVITAR!

Não! Estou perfeitamente SÃ desta cabeça, e já não sou criança! Sou quase INDEPENDENTE!!!

1º

16 De Maio de 2009 Hero

Não foi a personagem que eu cobiçava, mas calhou-me uma personagem deveras importante na trama, e visto que a calúnia ronda a volta de Hero, sinto-me extremamente lisonjeada e feliz com esta personagem, não o posso negar!
De toda a informação que recolhi de Hero, acho que para este primeiro diário nada mais adequado que a imagem que mais me agradou numa busca de imagens no Google (https://www.1st-art-gallery.com).
Aqui neste diário começa a minha total devoção ao trabalho sobre Hero, e nada melhor que tentar ser tão heroína quanto a personagem!

Dia 27 de Abril

Está a ser uma experiência engraçada, estar qual intelectual de esquerda a escrever neste jardim. Escrevo como sempre escrevi, e penso como sempre pensei, a partir sempre da mesma “estrutura”.
Chamo a este pátio e aos quartos todos “As criadas”, e lá no primeiro andar estão os homens, onde se passa a “Alta Vigilância”. Daqui já escolhi a que faria Solange: chama-se Filomena, e sofre de nervos e de tudo o que interfira com o seu sistema nervoso, tentou manipular-me para eu lhe dar um cigarro, com o seu olhar de quem não tem mais ninguém no mundo, mais aquela voz fininha, que se notava perfeitamente que não era a dela, mas depois na hora da ceia, quando lhe disse para beber o chá, ela manda-me para o caralho, e ao lado dela, naquele preciso momento encontro a senhora a sorrir para mim apoiando a cabeça na sua mão esquerda… Era a senhora… Foi fascinante a primeira noite que lá fiquei…
Antes de adormecer sento-me sempre nesta cadeira a olhar para a janelas lá de cima… Quem será o Olhos Verdes? O Maurice acabou agora mesmo de me dizer adeus pelo vidro de uma das janelas, e o Le Frank também… Na verdade, apelidei-os a todos de “patuscos”!
Por hoje é tudo. São 22:00 e eu (Não Clara, mas sim Teresa Raquel) vou dormir.

Bom dia ao dia

Hei-de depositar o conteúdo do meu moleskine vermelho aqui neste blog, e depois termino este... Para recomeçar outro chamado HERO.

Bem Haja!