21/01/2009

Martíro cara de martírio

Um balão de ar no peito, que me agonia. As paredes estão cair em cima de nós... Caem e esmagam-nos. Os seus seios, o seu riso provocante, os cabelos compridos escorrem molhados pelas costas brancas como a cal. Silêncio! Cala-te! Cala-te! Calem-se! Calem-se todas!
Adela! Canta! Grita! Mas por favor... Calem-se todas!
O que são estradas? O que são caminhos de trigo? O que são acordes de guitarra? Eu só conheço o seu sorriso que me provoca... Os gemidos que me acordam durante a noite.
Já não chove, secou tudo. Secou o meu coração, e a minha alma fugiu para longe. Sou oca, com desejo de vingança. Porque é que só quando tu foste é que eu pude voltar a viver?
Aqui só vejo o meu reflexo, e o meu corpo que nunca foi tocado por ninguém... POR NINGUÉM OUVIRAM??? NUNCA NINGUÉM TOCOU NO MEU CORPO!

1 comentário:

VR disse...

e é por isso


MINHA FILHA

amanha é o ponto final e mais alto deste longo processo e vai ser bom
MUITA MERDA PARA TI MUITA MERDA PARA NOS


dar tudo


está tudo feito agr é so ofrece-lo aos espectadores deste nosso mundo entre quatro paredes negras negras como nos por dentro o luto n é nos panos é na alma


e de resto:
silencio ja disse silencio